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A vida de Sócrates
http://www.alunosonline.com.br/filosofia/socrates/ Sócrates foi um ateniense que marcou a filosofia ocidental. Apesar de não deixar nenhum registro sobre seus pensamentos, Platão e Xenofonte, seus principais discípulos relataram sua vida e seus pensamentos. Ao contrário dos demais filósofos, Sócrates buscava conversar com todas as pessoas e em qualquer lugar. Sócrates buscava esclarecer às pessoas que era necessário primeiramente conhecer a si próprio antes de buscar conhecimentos sobre a natureza e os outros, ele dizia: "Conhece-te a ti mesmo". Ele questionava as pessoas sobre suas idéias, valores e tudo aquilo que conheciam. Também é dele a expressão: "Sei que nada sei". Tudo o que buscava resumia-se na palavra essência. A essência real e verdadeira que não é perceptível e sim que é encontrada através do pensamento que se denomina conceito. Tal busca incessante pelo conceito das coisas existentes fez com que os filósofos e os demais poderosos de Atenas se sentissem ameaçados por ele. Dessa forma, condenaram Sócrates à morte por induzir e corromper os jovens. Esse, que poderia facilmente se libertar da morte, aceitou-a tomando um copo de cicuta morrendo em prol da sua filosofia. Sócrates conseguiu transformar a filosofia em uma capacidade de conhecer as reais causas das coisas. Suas principais ideias "O verdadeiro conhecimento vem de dentro." "O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu carácter." "Deve-se temer mais o amor de uma mulher, do que o ódio de um homem." "Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância." "O ideal no casamento é que a mulher seja cega e o homem surdo." "Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida." "Só sei que nada sei." "O amigo deve ser como o dinheiro, cujo valor já conhecemos antes de termos necessidade dele." "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses." "Não penses mal dos que procedem mal; pensa somente que estão equivocados." "Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância." "Aquilo que não puderes controlar, não ordenes." "A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente, consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser." "Três coisas devem ser feitas por um juiz: ouvir atentamente, considerar sobriamente e decidir imparcialmente." "O homem faz o mal, porque não sabe o que é o bem." "Se todos os nossos infortúnios fossem colocados juntos e, posteriormente, repartidos em partes iguais por cada um de nós, ficaríamos muito felizes se pudéssemos ter apenas, de novo, só os nossos". Platão Vida e Obras Platão nasceu em 427 a.c.. Era filho de Perectioné e Aríston, homem rico cuja genealogia remontava aos primórdios de Atenas. Aríston deu ao filho, a quem chamou de Aristocles, a melhor educação que se poderia dar a alguém naquela época. Platão - palavra que se utilizava para designar homens com ombros largos - foi a alcunha que Aristocles adquiriu, ainda novo, por causa da sua constituição física. Platão não teve esposa, nem deixou filhos. No princípio dedicou-se à poesia, tendo posteriormente deixado o cultivo das musas para se entregar à Filosofia. Ainda jovem familiarizou-se com Crátilo, discípulo de Heraclito e, por seu intermédio, com a doutrina heraclitiana. Quando conheceu Sócrates (409 a.c.) tinha dezoito anos de idade. Acompanhou-o durante dez anos, até à sua morte em 399 a.c.. O processo e a condenação de Sócrates - acusado de corromper a juventude e de não acreditar nos deuses da cidade - deixaram Platão profundamente abalado. A partir dessa altura, não deixou de procurar ver em que medida poderia contribuir para melhorar a vida política e a constituição do estado. Deu-se conta que essa melhoria somente poderia ser efectuada através da Filosofia. "Vi que o género Humano não mais seria libertado do mal se antes não fossem ligados ao poder os verdadeiros filósofos, ou os regedores do estado não fossem tornados, por divina sorte, verdadeiramente filósofos." (Platão, Carta VII). Em risco de ser perseguido, por ser aluno de Sócrates, Platão viajou para o Egipto, para a Sicília e para a Itália. No Egipto aprendeu tudo sobre o relógio de água que mais tarde introduzidu na Grécia. Em Itália conheceu o trabalho de Pitágoras e começou a apreciar o valor da Matemática. Quando retornou a Atenas, por volta de 387 a.c., Platão fundou uma escola denominada Academia à frente da qual se manteve até à sua morte, em 347 a.c.. Profundamente decepcionado com a sua própria experiência política, dedicou-se à educação dos jovens que iriam assumir cargos de governo no futuro e que, assim, seriam capazes de melhorar a liderança política das cidades da Grécia. Platão é, não só um dos maiores Filósofos de todos os tempos, como um dos maiores escritores da História da Humanidade. Deixou cerca de trinta textos sob a forma de diálogo. Diálogos que não têm Platão como protagonista. Na maioria, é Sócrates que aparece como figura principal e pensa-se que, nos primeiros, Platão estará realmente a exprimir o pensamento do mestre. Platão escreveu, principalmente, na forma de diálogos. Esses escritos, considerados autênticos, são, provavelmente em ordem cronológica : Hípias menor: trata do agir humano; Primeiro Alcibíades: trata da doutrina socrática do auto-conhecimento; Segundo Alcibíades : trata do conhecimento; Apologia de Sócrates: relata o discurso de defesa de Sócrates no tribunal de Atenas Eutífron: trata dos conceitos de piedade e impiedade; Críton: trata da justiça; Hípias maior: discussão estética; Hiparco: ocupa-se com os conceitos de cobiça e avidez; Laques: trata da coragem; Lísis: trata da amizade/amor; Cármides: diálogo ético; Protágoras: trata do conceito e natureza da virtude; Górgias: trata do verdadeiro filósofo em oposição aos sofistas; Mênon: trata do ensino da virtude e da rememoração (anamnese); Fédon: relata o julgamento e morte de Sócrates e trata da imortalidade da alma; O Banquete: trata da origem, as diferentes manifestações e o significado do amor sensual; Fedro: trata da retórica e do amor sensual; Íon: trata de poesia; Menêxeno: elogio da morte no campo de batalha; Eutidemo: crítica aos sofistas; Crátilo: trata da natureza dos nomes; A República: aborda vários temas, mas todos subordinados à questão central da justiça; Parmênides: trata da ontologia. É neste diálogo que o jovem Sócrates, a personagem, defende a teoria das formas que é duramente criticada por Parmênides; Teeteto: trata exclusivamente da Teoria do Conhecimento; Sofista: diálogo de caráter ontológico, discute o problema da imagem, do falso e do não-ser; Politico: trata do perfil do homem político; Filebo: versa sobre o bom e o belo e como o homem pode viver melhor; Timeu: trata da origem do universo. Crítias: Platão narra aqui mito de Atlântida através de Crítias (seu avô). É um diálogo inacabado; Vida de Platão http://www.suapesquisa.com/platao/ Este importante filósofo grego nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas idéias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das idéias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria). Filho de uma família de aristocratas, começou seus trabalhos filosóficos após estabelecer contato com outro importante pensador grego: Sócrates. Platão torna-se seguidor e discípulo de Sócrates. Em 387 a.C, fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as idéias e pensamentos socráticos. Convidado pelo rei Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na corte. Ao voltar para Atenas, passa a administrar e comandar a Academia, destinando mais energia no estudo e na pesquisa em diversas áreas do conhecimento: ciências, matemática, retórica (arte de falar em público), além da filosofia. Suas obras mais importantes e conhecidas são: Apologia de Sócrates, em que valoriza os pensamentos do mestre; O Banquete, fala sobre o amor de uma forma dialética; e A República, em que analisa a política grega, a ética, o funcionamento das cidades, a cidadania e questões sobre a imortalidade da alma. Frases de Platão "O belo é o esplendor da verdade". "O que mais vale não é viver, mas viver bem". "Vencer a si próprio é a maior de todas as vitórias". "O amor é uma perigosa doença mental". "Praticar injustiças é pior que sofrê-las". "A harmonia se consegue através da virtude". "Teme a velhice, pois ela nunca vem só". "A educação deve possibitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter". Aristóteles Aristóteles (em grego ???????????) (Estagira, Calcídica, 384 a.C. - 322 a.C.) foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico. Aristóteles figura entre os mais influentes filósofos gregos, ao lado de Sócrates e Platão, que transformaram a filosofia pré-socrática, construindo um dos principais fundamentos da filosofia ocidental. Aristóteles prestou contribuições fundantes em diversas áreas do conhecimento humano, destacando-se: ética, política, física, metafísica, lógica, psicologia, poesia, retórica, zoologia, biologia, história natural. É considerado por muitos o filósofo que mais influenciou o pensamento ocidental, a exemplo das palavras que ele criou e que passaram para quase todas as línguas modernas (atualidade, axioma, categoria, energia, essência, potencial, potência, tópico, virtualidade e muitas outras). Sua influência também pode ser percebida na obra "A Divina Comédia" de Dante Alighieri já que toda a astronomia dantesca se funda em Aristóteles e seus comentadores. Foi chamado por Augusto Comte de "o príncipe eterno dos verdadeiros filósofos", por Platão de "o leitor" (pela avidez com que lia e por se ter cercado dos livros dos poetas, filósofos e homens da ciência contemporâneos e anteriores) e, pelos pensadores árabes, de o "preceptor da inteligência humana". Por ter estudado uma variada gama de assuntos, e por ter sido também um discípulo que em muito sentidos ultrapassou o mestre, Platão, é conhecido também como O Filósofo. Aristóteles também foi chamado de o estagirita, pela terra natal, Estagira. Vida Filho de Nicômaco, amigo e médico pessoal do rei macedônio Amintas III, pai de Filipe II. É provável que o interesse de Aristóteles por biologia e fisiologia decorra da atividade médica exercida pelo pai e pelo tio, e que remontava há dez gerações. Com cerca de 16 ou 17 anos partiu para Atenas, maior centro intelectual e artístico da Grécia. Como muitos outros jovens da época, foi para lá prosseguir os estudos. Duas grandes instituições disputavam a preferência dos jovens: a escola de Isócrates, que visava preparar o aluno para a vida política, e Platão e sua Academia, com preferência à ciência (episteme) como fundamento da realidade. Apesar do aviso de que, quem não conhecesse Geometria ali não deveria entrar, Aristóteles decidiu-se pela Academia platônica e nela permaneceu 20 anos, até 347 a.C., ano que morreu Platão. Com a morte do grande mestre e com a escolha do sobrinho de Platão, Espeusipo, para a chefia da Academia, Aristóteles partiu para Assos com alguns ex-alunos. Dois fatos parecem se relacionar com esse episódio: Espeusipo representava uma tendência que desagradava imensamente Aristóteles, isto é, a matematização da filosofia; e Aristóteles ter-se sentido preterido (ou rejeitado), já que se julgava o mais apto para assumir a direção da Academia. Em Assos, Aristóteles fundou um pequeno círculo filosófico com a ajuda de Hérmias, tirano local e eventual ouvinte de Platão. Lá ficou por três anos e casou-se com Pítias, sobrinha de Hérmias. Assassinado Hérmias, Aristóteles partiu para Mitilene, na ilha de Lesbos, onde realizou a maior parte das famosas investigações biológicas. No ano de 343 a.C. chamado por Filipe II, tornou-se preceptor de Alexandre, função que exerceu até 336 a.C., quando Alexandre subiu ao trono. Neste mesmo ano, de volta a Atenas, fundou o «Lykeion», origem da palavra Liceu cujos alunos ficaram conhecidos como peripatéticos (os que passeiam), nome decorrente do hábito de Aristóteles de ensinar ao ar livre, muitas vezes sob as árvores que cercavam o Liceu. Ao contrário da Academia de Platão, o Liceu privilegiava as ciências naturais. Alexandre mesmo enviava ao mestre exemplares da fauna e flora das regiões conquistadas. O trabalho cobria os campos do conhecimento clássico de então, filosofia, metafísica, lógica, ética, política, retórica, poesia, biologia, zoologia, medicina e estabeleceu as bases de tais disciplinas quanto a metodologia científica. Aristóteles dirigiu a escola até 324 a.C., pouco depois da morte de Alexandre. Os sentimentos antimacedônicos dos atenienses voltaram-se contra ele que, sentindo-se ameaçado, deixou Atenas afirmando não permitir que a cidade cometesse um segundo crime contra a filosofia (alusão ao julgamento de Sócrates). Deixou a escola aos cuidados do principal discípulo, Teofrasto (372 a.C. - 288 a.C.) e retirou-se para Cálcis, na Eubéia. Nessa época, Aristóteles já era casado com Hérpiles, uma vez que Pítias havia falecido pouco tempo depois do assassinato de Hérmias, seu protetor. Com Hérpiles, teve uma filha e o filho Nicômaco. Morreu a 322 a.C. Obra A filosofia aristotélica é um sistema, ou seja, a relação e conexão entre as várias áreas pensadas pelo filósofo. Seus escritos versam sobre praticamente todos os ramos do conhecimento de sua época (menos as matemáticas). Embora sua produção tenha sido excepcional, apenas uma parcela foi conservada. Seus escritos dividiam-se em duas espécies: as 'exotéricas' e as 'acroamáticas'. As exotéricas eram destinadas ao público em geral e, por isso, eram obras de caráter introdutório e geralmente compostas na forma de diálogo. As acroamáticas, eram destinadas apenas aos discípulos do Liceu e compostas na forma de tratados. Praticamente tudo que se conservou de Aristóteles faz parte das obras acroamáticas. Da exotéricas, restaram apenas fragmentos. O conjunto das obras de Aristóteles é conhecido entre os especialistas como corpus aristotelicum. |
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